sexta-feira, 14 de junho de 2013

SÃO PAULO: CAOS TOTAL

                                               



                Multidão nas ruas, policiamento ostensivo, gritos, choros, tiros, bombas, jornalistas – caos total. Em meio a tudo isso há os que não participam da passeata  -  os que desejam apenas voltar em paz pra  casa. Ainda no meio da passeata, há um número pequeno de pessoas que estão ali para fazer baderna; não estão ali pela causa. Resultado: inocentes machucados, injustiça cometidas e se no início a população fica do lado dos manifestantes; depois de certos acontecimentos, volta-se contra os mesmos.
                Aumento  de passagem de ônibus e de  metrôs.  A população clama por um transporte  mais confortável, mais segurança, profissionais aptos e o direito de ter mais linhas de transportes –   andam qual  ‘sardinha na lata’. Os governantes e empresariado dizem que não podem recuar. Para eles, o aumento é justo, que os vândalos merecem cadeia, etc. Povo sofrendo, empresários folgados, governo falando grosso, mas quando chega às eleições...  O quadro muda.
                Meu povo tem memória curta... Sofre, é pisoteado ‘feito sapo nas patas de boi’, leva borrifo de gás lacrimogênio no rosto, é recebido ou enxotado à bala de borracha. Porém, no dia  que em os ‘engravatados’ vão às ruas ou chegam a casa desse  povo, o mesmo só falta desmaiar porque ‘recebeu o excelentíssimo fulano de tal’; que por sinal, tem o hábito de prometer  ‘mundo e fundo’; desde que o tal povo vote neles. É beijo, é abraço, é sorriso – o cheiro do povo é ‘perfume francês’.
                Sou a favor da ordem. Detesto alvoroço, balbúrdia, invasão e destruição do alheio. Qualquer  tipo de violência me constrange a recuar, porém, há momentos que é preciso reivindicar, usar a voz para reclamar – afinal estamos numa democracia. Conquistamos esse direito, por esse motivo e pelas vidas que lutaram pra chegar aonde chegamos, devemos zelar por ele. Nunca esqueçamos que o meu direito termina quando o do outro começa.
                Lutemos, mas sem o uso da violência. Discordar é um direito adquirido. Para frente é que se anda.Busquemos melhoras para nossa vida, porém, cuidemos para não sairmos da trilha.




14/06/13

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