Atualmente não temos mais a
escolha de assistir ou não uma cena que nos deixa sensibilizados. A violência
está presente nas ruas, entre quatro paredes, entre nossos representantes, etc.
Ela não mais se esconde.
No período colonial, suas maiores
vítimas eram as mulheres, adolescentes, crianças, negros, mulatos e índios.
Hoje, ela não mais escolhe, mais do que isso, estende seus tentáculos
alcançando ricos e pobres, brancos e negros, gordos e magros. Somos
reféns, e cada dia mais nos enjaulamos, temerosos de cairmos na sua malha fina.
Para quem apelaremos? Quem nos
defenderá? A impunidade impera, a Lei escancara suas presas aos menos
favorecidos, e abraça com benevolência os que podem encontrar brechas através
de seus ardilosos advogados.
Brasil, Terra dourada, Terra de
verdes campos, rica em rios acorda para a verdade! Teus filhos, teus
verdadeiros filhos estão morrendo aos poucos e outras vezes aos montões. É
correto afirmar que somos um povo pacato, mas até onde vamos suportar essa lei
caduca e infame que deixa um rapaz - que sabe discernir sua mão direita da
esquerda- impune, de ficha limpa, simplesmente por ter ‘apenas’ dezessete anos? Ele sabe atirar,
ele sabe escolher entre trabalhar ou roubar, entre o comer ou ficar com fome...
Acorda Brasil!
É verdade que não adianta jogar
os que cometem delitos em buracos fétidos e superlotados, mas quem conhece as
leis e já convive com esses infratores sabe o nível de periculosidade de cada
um e tem cabeça para pensar que se não for tomado uma posição diante do que
presenciamos, o caos estará formado em pouco tempo e aí, não se salvará nem
gregos, nem troianos. À hora é agora.
06/07/12
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