Nos últimos dias percebe-se que entre tantos motivos, a necessidade de aceitação, do ser respeitado tem levado pessoas a extrapolarem, deixando a razão de lado, saindo dos limites. Quando saber a hora de parar? Como discernir que não preciso marcar território usando para isso, a violência, a ameaça, a vigilância, a chantagem, a imposição e até a invasão do espaço alheio?
Apareceu nos meio de comunicação um caso que chocou o Brasil. Uma jovem ao descobrir que uma adolescente estava conversando com seu namorado por uma rede social, decidiu punir a suposta invasora, não se contentando com o que fez colocou as imagens na rede social, e para espanto houve mais de duas mil curtições.
Gente, onde iremos chegar? É temerário entrar no caminho de apenas julgar e exigir punição severa à agressora. É mais fácil ficarmos do lado da vítima. Não concordo com o que foi feito...Rejeito qualquer tipo de violência. Mas, questiono:
- Será que a agressora aprendeu que o meio de se conseguir as' coisas' é através da violência?
- É necessário manter um relacionamento através de uma 'vigilância' severa?
- Quem havia assumido compromisso com ela, o namorado ou a adolescência?
- A colheita dos tais atos valerão a pena?
- Se havia tanta certeza de força, por que precisar de 'ajuda' para concluir tais planos?
- Punida por ter trocado palavras com alguém compromissado.
- Punida porque' invadiu' espaço alheio.
- Punida por ter acreditado nas palavras da namorada oficial que disse 'queria armar um cilada com o suposto galã.
- Punida por ver as seis horas de tortura - pelas quais passou, jogada numa rede social.
Gente, pensemos uma, duas, três ...dez vezes antes de desejarmos ou planejarmos fazer algo. A violência não leva a nada.Não constrói. E digo mais, lá na frente a colheita será a.marga. Não vale a pena manter uma relação usando tais ferramentas.
Quando há amor, o respeito impera. Não há espaço para desconfiança, tensão, medo, insegurança...
Se a relação for saudável a construção será gradativa e o alicerce sólido.Nenhum vento poderá abalar a duplicidade, o carinho, a vontade de estar junto.Repensemos isso.
Quanto a namorada que está grávida poderá pagar um preço muito alto, não somente na justiça, mas descobrir mais tarde que não valeu a pena entrar numa arena e o 'troféu' poderá virar poeira, cinzas ou outra coisa qualquer que não terá valor num futuro não tão distante.
O caminho para vivermos em harmonia está em respeitar o próximo. Depois desse primeiro passo, tudo se tornará menos complicado, e não precisaremos apelar para atos reprováveis.
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