Mais um caso. Mais uma vida que é tirada sem que a vítima tenha tido a oportunidade de se defender.
Bernardo fora vítimas várias vezes: Perdera a mãe, fora proibido de passar momentos inesquecíveis com sua vovó. Não podia dizer que era amado pelo pai e sentia que a madrasta não o amava. Procurou quem podia resolver sua causa, mas não teve êxito. E por fim, fora enviado para a toca dos lobos.
Caso bem parecido com o dos meninos que pedira a justiça para não voltarem à casa do pai, e a justiça os mandara para a morte. Para uma criança de onze anos entrar num fórum, pedir ajuda, expressar seus sentimentos e dizer que não era bem vindo na sua própria casa é caso para qualquer pessoa com o mínimo de sensibilidade e prudência perceber que ali estava um menino pedindo socorro.
Mas, como ouvimos todos os dias, as leis, o conselho tutelar, o caminho mais fácil deve ser seguido à risca, e por causa dessas normas muitas vidas já foram e continuarão sendo ceifadas.
Fica aqui registrada a minha indignação, expressão de dor e revolta. Sou madrasta e jamais pensei tirar a vida dos meus enteados,ou fazer e/ou planejar quaisquer coisas contra os mesmos.O amor independe do papel que exercemos na vida de quem quer que seja. E a vida é muito preciosa. Não há valor ou algo neste mundo que possa substituir ou conceder o direito de tirar uma vida.
Sinto muito vovó que você além de ter passado pela dor de perder uma filha, ter sido impedida de ver e tocar seu neto, agora se encontra sofrendo por ter enterrado um pedaço da senhora,. Mas, a resposta que a senhora pode dar a quem merece ouvir é continuar vivendo para poder contemplar a justiça sendo feita.
Meu Deus, até quando?
02/05/14